domingo, 25 de dezembro de 2011

Adágios Gaúchos

 
Alegre que nem paisano à meia guampa
Chato como chinelo de gordo
Como tosa de porco: muito grito e pouca lã
Contrariado como gato a cabresto
Dá mais que pereba em moleque
Dar mais volta que bolacha em boca de velha

Era tão baixinho que quando peidava levantava poeira do chão
A touritos flacos todos peleam (Se fosse fácil qualquer um fazia)
Amigo de todos e de nenhum, tudo é um
(Cuidado com quem só fala o que os outros gostam de ouvir)
Ao assustado a própria sombra assusta
Boi lerdo bebe água suja
Brigam as comadres, descobrem-se as verdades
Com chimango não gasto pólvora
(melhor evitar o confronto com quem não vale a esmola)
Cuia curtida, mate bom.
Deus tira os dentes, mas alarga a goela


Faca que não corta, pena que não escreve, amigo que não serve, que se perca pouco importa.
Se estou de bem com a abelha mestra, não me importo que o enxame ronque.
Se faz de leitão pra mamar deitado
Tanta fome que a tripa grossa comeu a tripa fina.

e pra fechar...

Não se apanha rato, apertando o rabo do gato.

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